sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Novidades de 2014

 




USP lança a Revista CPC on line.  
REVISTA CPC é um periódico do Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo. De caráter acadêmico e científico configura-se como um veículo de discussão e reflexão dedicado às questões afeitas ao patrimônio cultural em seus múltiplos aspectos. A revista é arbitrada, tem periodicidade semestral, é editada em formato eletrônico e está dividida em 4 seções: 1) patrimônio cultural; 2) coleções e acervos; 3) conservação e restauração; 4) resenhas, notícias e depoimento.


http://www.revistas.usp.br/cpc



Fonte: http://educacaopatrimonial.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

COMO E POR QUE PRESERVAR

O que é memória?

É a imagem viva de tempos passados ou presentes.
Os bens, que constituem os elementos formadores
do patrimônio, são ícones repositórios da memória,
permitindo que o passado interaja com o presente,
transmitindo conhecimento e formando a identidade
de um povo.


O que são bens culturais?

É o registro (físico ou não) de elementos da realidade
(cultural ou natural), passada ou presente.
É todo elemento, material ou imaterial, capaz de
traduzir o momento cultural ou natural de grupos
sociais ou de ecossistemas.
Ex.: as obras de Portinari, Niemeyer, Villa Lobos, Jararaca
e Ratinho, Pixinguinha, a receita da pamonha, da cachaça,
o descascador de café, a tecnologia dos fogões a lenha,
a Amazônia, o Pantanal, a onça pintada, a peteca, as
rendas do Ceará, o Kuarup, os cocares, etc.


O que é significado cultural?

São os valores atribuídos por grupos sociais a bens e
lugares, em detrimento de outros.


O que é patrimônio?

São todos os bens, materiais e imateriais, naturais ou
construídos, que uma pessoa ou um povo possui ou
consegue acumular.


O que é patrimônio cultural?

É o conjunto de bens, de natureza material e/ou
imaterial, que guarda em si referências à identidade,
a ação e a memória dos diferentes grupos sociais.
É um elemento importante para o desenvolvimento
sustentado, a promoção do bem-estar social, a
participação e a cidadania.
Divide-se em:
a) Formas de expressão: literatura, música, danças,
rituais, teatro, vestuário, pinturas corporais, etc.
b) Os modos de criar, fazer e viver: a culinária,
o artesanato, as telhas coloniais modeladas pelas
escravas nas próprias coxas, etc.
c) Criações científi cas, artísticas, tecnológicas e
documentais:

- Científicas: o mapeamento do DNA, a criação de
variedades de café brasileiro, etc;
- Artísticas: Pampulha, Brasília, as obras de
Aleijadinho, Anita Malfatti, Villa Lobos, o baião, o forró,
os cocares indígenas, as pinturas rupestres, etc;
- Tecnológicas: o biodiesel, o 14 Bis de Santos
Dumont, etc;
- Documentais: a legislação, teses, tratados,
compêndios, cartas cartográfi cas, registros cartoriais,
livros de batismo, óbitos, casamentos, etc.


O que é tombamento?

É um conjunto de ações, realizadas pelo poder público e
alicerçado por legislação específi ca, que visa preservar
os bens de valor histórico, cultural, arquitetônico,
ambiental e afetivo, impedindo a sua destruição e/ou
descaracterização. Como exemplo, pode-se buscar as
Leis nos sites (Vide Anexo I).


Por que o nome tombamento?

É o ato de tombar, ou seja, inventariar, arquivar, registrar
coisas ou fatos relativos a uma especialidade ou região,
para proteger, assegurar, garantir a existência por parte
de algum poder. Este nome tem origem em Portugal,
vem da Torre do Tombo, ou do Arquivo (uma das
torres do Castelo de São Jorge), onde eram guardados
documentos importantes que hoje fazem parte do
Arquivo Central do Estado Português.


O que preservar?

Todos os bens de natureza material e imaterial,
de interesse cultural ou ambiental, que possuam
significado histórico, cultural ou sentimental, e que
sejam capazes, no presente ou no futuro, de contribuir
para a compreensão da identidade cultural da sociedade
que o produziu.


Preservar é o mesmo que tombar?

Não, a preservação pode existir sem o tombamento.
O tombamento é uma imposição legal; porém, sem
ele não há garantia real de preservação. Esta é
uma importante ação a ser tomada para garantir a
preservação defi nitiva do patrimônio, impedindo, por
lei, a sua descaracterização/destruição e propiciando
a sua plena utilização.


Quando o tombamento de bens históricos começou no Brasil?

Começou em 30 de novembro de 1937, com o Decreto-
Lei n° 25, criou-se o Sphan - Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, que nascia para proteger
cidades antigas e monumentos que corriam risco, devido
à especulação imobiliária e as reformas urbanas. Entre
os artistas e intelectuais envolvidos na sua criação
estavam Mário de Andrade, Lúcio Costa, Gustavo
Capanema e Rodrigo Melo de Andrade.
Atualmente é denominado Iphan - Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e possui
mais de 20.000 edifícios, 83 conjuntos urbanos e sítios
arqueológicos tombados, além de objetos, obras de
arte, documentos, etc.


É necessário tombar?

Sim, para se garantir a preservação dos bens culturais,
da memória coletiva e, conseqüentemente, da
identidade cultural dos grupos sociais. É uma medida
legal conveniente e segura, particularmente em relação
a bens ameaçados pela descaracterização, destruição
e pela especulação imobiliária.


O que é tombamento de conjunto de bens?

É o tombamento que não abarca apenas um imóvel,
mas uma série deles, localizados numa mesma
área, como sítios históricos, arqueológicos e núcleos
urbanos. Por exemplo: Ouro Preto, Brasília e Santana
de Parnaíba.


Um imóvel tombado pode mudar de uso?

Sim, através de re-uso. Uma antiga residência pode
se transformar em agência bancária, uma indústria em
mercado ou supermercado, desde que obedeçam às
diretrizes do tombamento.


Um imóvel tombado pode ser modifi cado?

Sim. Àqueles cujo tombamento se refere apenas à
volumetria geral, fachadas e cobertura, fi cam abertas
possibilidades de alterações e adaptações internas.




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PROGRAMAÇÃO MOCINN/ FENECIT 2014




Alunos aprovados para MOCINN 2013 vão para Recife com o objetivo de representar a cidade de Icó-CE, e a EEEP Dep. José Walfrido Monteiro, foram aprovados 04 projetos, um com o objetivo de fazer com que as pessoas possam ter mais contato com as histórias em quadrinhos, outro com o objetivo de preservar prédios históricos tombados, outro com o objetivo de trabalhar em sala de aula na matéria de matemática jogos temáticos, e o ultimo com o objetivo de reutilizar e tratar a água para a sociedade, diminuindo o custo para a sociedade e preservando a natureza.